Chuvas diluvianas, ondas de calor intermináveis, tornados em série. Não há como negar que o clima no planeta está diferente. Afinal, o que está acontecendo?
Confira abaixo imagens que provam que o tempo ao redor do mundo não é mais o mesmo:
Julho de 2010. Um dilúvio desaba nos arredores de Glasgow, em Montana. “A sensação era de que, se ficasse ali no meio e olhasse para o alto, as portas do céu se abririam”, diz o fotógrafo Sean Heavey
Em 5 de julho de 2011, a maior tempestade de areia de que se tem notícia avança sobre Phoenix, no Arizona. A visibilidade é reduzida a zero. Uma muralha de pó com 1 500 metros de altura é erguida
A água do lago Geneva forma uma camada de gelo sobre carros, árvores e o passeio público durante intensa onda de frio em fevereiro de 2012. Um incomum desvio para o sul da corrente de jato polar chega à África, o que leva massas do ar ártico e neve à Europa e mata centenas de pessoas
Nashville, Tennessee, 2 de maio de 2010. Jamey Howell e Andrea Silvia são surpreendidos pela inundação, que submerge a perua do casal. Os filhos agarram-se ao teto por uma hora. Sob o olhar impotente dos pais, são carregados pelas águas. Cerca de 1 quilômetro adiante se seguram à margem e sobrevivem
O tornado veio a 209 quilômetros por hora. Mas não o suficiente para afugentar o fotógrafo Mike Hollingshead. O caçador de tempestades registrou este em 20 de junho de 2011, perto de Bradshaw e da Interestadual 80, em Nebraska, onde vagões de carga foram descarrilados
A chuva cai em cascata sobre um morador de Chengdu, que corre apressado pela escada de uma garagem subterrânea. A precipitação volumosa aconteceu em 3 de julho de 2011, inundando ruas e provocando corte de energia na cidade, capital da província de Sichuan
A piscina pública de Spur, cidadezinha no oeste do Texas, foi fechada por vazamento, mas a água anda tão escassa por causa da seca que não há pressa para fazer os reparos. Ela está vazia há quatro verões
Arbustos secos encalham nos sulcos de uma plantação de algodão sem cultivo nas imediações de Brownfield, a sudoeste de Lubbock. Ventos fortes e uma onda de calor sem precedentes causaram erosão grave, diz Buzz Cooper, dono de um descaroçador de algodão na vizinhança. “Era como um ventilador quente num forno”, ele diz
A intensidade do incêndio próximo a Bastrop, Texas, em 5 de setembro de 2011 derreteu as rodas de alumínio desse porta-barco. Impelido por ventos fortes, o fogo se alastrou depressa. “As pessoas não tiveram mais do que cinco a dez minutos para fugir”, diz Jack Page, comandante dos bombeiros da vizinha Smithville. “Houve momentos em que pensamos que seríamos vencidos.”
Desde o início da seca há quase dois anos, Mark Myers já levou mais de 800 jumentos para o Abrigo de Jumentos de Peaceful Valley, que ele e sua mulher mantêm próximo a San Angelo, Texas. “Com o preço do feno até quatro vezes mais alto que o habitual, as pessoas não conseguem alimentar seus animais e os abandonam”, ele diz. Meyers arrebanha os jumentos desgarrados com ajuda de Bonney e outros dois cães
As linhas brancas na encosta (à direita) indicam a altura normal da água no Reservatório E. V. Spence, próximo da cidade de Robert Lee, Texas. Durante a seca prolongada, o nível do reservatório despencou mais de 99 por cento, e as cidades que dependem da represa se desdobram para encontrar outras fontes: perfuram poços, constroem canalizações ou chamam caminhões-pipa
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